Ela é o diálogo, relacionamento.
Por ela podemos conversar, arrazoar
com Deus Pai e com Deus Filho através do Deus Espírito Santo, que intercede por
nós. Por ela, somos levados à descoberta de coisas que “nem olhos viram, nem
ouvidos ouviram”. Oramos com os lábios, mas também com o coração, de forma
silenciosa, onde somente o anjo que a colhe, e o Espírito Santo que a
potencializa, podem conhecê-la e apresentá-la diante do Pai, o qual as tem
diante de Si em memória. Isto significa
que não é em vão o trabalho de nossos lábios, o meditar do nosso coração, o
dobrar dos joelhos, o levantar de mãos, o sorrir e as lágrimas derramadas em
oração. Orar pressupõe, assim, comunhão. Comunhão pressupõe relacionamento,
e este, por sua vez, diálogo. Oração é, desta
forma, momento de se lançar ansiedades, medos, fraquezas, alegrias em súplicas
com ações de graça, mas é também ouvir.
João 10.16 “Tenho ainda outras ovelhas
que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a
minha voz; e haverá um rebanho e um Pastor.” Orar
é também ouvir. Ouvir a voz do Senhor através do
Espírito (Apocalipse 2.7) “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
igrejas.”
Portanto, para se
orar, é preciso aprender a ouvir, pois na oração
sem o ouvir, não se pode falar; não se fala sem que se ouça a Cristo primeiro: “... a este ouvi...”.