18 de março de 2013

A ORAÇÃO


Ela é o diálogo, relacionamento.
Por ela podemos conversar, arrazoar com Deus Pai e com Deus Filho através do Deus Espírito Santo, que intercede por nós. Por ela, somos levados à descoberta de coisas que “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram”. Oramos com os lábios, mas também com o coração, de forma silenciosa, onde somente o anjo que a colhe, e o Espírito Santo que a potencializa, podem conhecê-la e apresentá-la diante do Pai, o qual as tem diante de Si em memória.  Isto significa que não é em vão o trabalho de nossos lábios, o meditar do nosso coração, o dobrar dos joelhos, o levantar de mãos, o sorrir e as lágrimas derramadas em oração. Orar pressupõe, assim, comunhão. Comunhão pressupõe relacionamento, e este, por sua vez, diálogo. Oração é, desta forma, momento de se lançar ansiedades, medos, fraquezas, alegrias em súplicas com ações de graça, mas é também ouvir.
João 10.16 “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um Pastor.” Orar é também ouvir. Ouvir a voz do Senhor através do Espírito (Apocalipse 2.7) “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

    Portanto, para se orar, é preciso aprender a ouvir, pois na oração sem o ouvir, não se pode falar; não se fala sem que se ouça a Cristo primeiro: “... a este ouvi...”.

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